O multiculturalismo na literatura para a juventude: tensões, negociações e resistências

Autores/as

  • Maria Auxiliadora Fontana Baseio Universidade de Santo Amaro (UNISA)
  • Maria Zilda da Cunha Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.37467/gka-revsocial.v3.1139

Palabras clave:

multiculturalismo, identidades, arte literária para a juventude

Resumen

Apesar de os entrecruzamentos culturais não serem algo específico da sociedade contemporânea, é neste mundo globalizado que as comunidades culturais se relacionam de maneira mais intensa e complexa. A dinâmica da globalização cada vez mais aproxima grupos de culturas diferentes, provocando tensões, negociações e resistências. No campo das artes, esse fenômeno cultural é representado de diferentes formas. Na literatura - neste caso a que se destina à juventude - compreendida como produção cultural e simbólica transformadora, agenciam-se práticas de significação, ou seja, formas de construir modos de ver, de ser e de estar no mundo que favorecem a percepção das identidades múltiplas. Pela elaboração de seus projetos - estético e político -, os artistas põem em revista os discursos hegemônicos, marcados muitas vezes pelo preconceito, pelo desrespeito, pela exclusão, desnudando relações de poder, classificações e rotulações instituídas a partir de uma ideologia forjada a partir de valores dominantes. O objetivo deste estudo é analisar, dentro das novas perspectivas dos Estudos Comparados, o papel da arte literária em seus diálogos interculturais.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Estadísticas globales ℹ️

Totales acumulados desde su publicación
233
Visualizaciones
644
Descargas
877
Total

Biografía del autor/a

Maria Auxiliadora Fontana Baseio, Universidade de Santo Amaro (UNISA)

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (Brasil); professora do Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas na Universidade de Santo Amaro - São Paulo, Brasil; coordenadora do grupo de pesquisa Arte, Cultura e Imaginário filiado à Universidade de Santo Amaro e pesquisadora do grupo Produções Literá- rias e Culturais para crianças e jovens, filiado à Universidade de São Paulo.

Maria Zilda da Cunha, Universidade de São Paulo (USP)

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (Brasil); professora de Literatura Infantil e Juvenil na Universidade de São Paulo, Brasil; coordenadora do grupo de pesquisa Produções Literárias e Culturais para crianças e jovens, filiado à Universidade de São Paulo.

Citas

Abdala Jr., Benjamin (2007). Literatura, história e política . São Paulo: Ateliê Editorial.

Abdala Jr., Benjamin (2003). De vôos e ilhas: literaturas e comunitarismos . São Paulo: Ateliê Editorial.

Abdala Jr., Benjamin (2002). Fronteiras múltiplas, identidades plurais. São Paulo: Senac.

Adorno, Theodor W. (2002). Indústria Cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra.

Bakhtin, M. (2003). Estética da criação verbal . São Paulo: Martins Fontes.

Benjamin, Walter (1980). “Obra de arte na época de suas técnicas de reprodução”. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.

Benjamin, Walter (1994). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura . trad. Sérgio Paulo Rouanet. 7. ed. São Paulo: Brasiliense. (Obras escolhidas, 1).

Benjamin, Walter (1992). Sobre arte, técnica, linguagem e política . Lisboa: Relógio D’Água.

Bloch, Ernst. (2005). O Princípio Esperança . V1. Trad. Nélio Schneider. Rio de Janeiro: Eduerj, Contraponto.

Borges, J. L. (1974). Obras inquisiciones. Obras completas . Buenos Aires: EMECE.

Calvino, Ítalo (1990). Seis propostas para o próximo milênio . São Paulo: Companhia das Letras.

Calvino, Ítalo (1995). Por que ler os clássicos . São Paulo: Companhia das Letras.

Canclini, N. García (2010). A globalização imaginada. São Paulo: Iluminuras.

Carvalhal, Tânia Franco (org). (1997). Literatura Comparada no mundo: questões e métodos . Porto Alegre, L&PM/VITAE/AILC.

Carvalhal, Tânia Franco (2003). O próprio e o alheio: ensaios de literatura comparada . Rio Grande do Sul, Unisinos.

Chaves, Rita; Macedo, Tânia (org.) (2003). Literaturas em movimento: hibridismo cultural e exercício crítico . São Paulo: Arte e Ciência.

Ferrara, L. D’Aléssio (1986). A estratégia dos signos. 2.ed. São Paulo: Perspectiva.

Ferreira, Jerusa Pires (1993). Cavalaria em cordel: o passo das águas mortas. 2.ed. São Paulo: Hucitec.

Hall, Stuart (2011). A identidade cultural na pós-modernidade . 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A.

Machado, Álvaro Manuel; Pageaux, Daniel-Henri (1998). Da Literatura Comparada à Teoria da Literatura. Lisboa: Edições 70.

Mclaren, Peter (1994). “White terror and opposiotional agency: Towards a critical Multiculturalism”. In: Goldberg, David Theo (ed.) Multiculturalism: a critical reader . Cambridge: Mass & Oxford; Basil Blakwell.pp. 45-74.

Megale, Heitor (1988). A Demanda do Santo Graal . Versão para o português moderno de Heitor Megale. São Paulo: T.A. Queiroz/Edusp.

Megale, Heitor (2001). A Demanda do Santo Graal: das origens ao códice português . São Paulo: Ateliê Editorial.

Oliveira, Maria Rosa Duarte de (1975). A Escritura Semiótica de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Tese de Mestrado, PUCSP.

Ortiz, Renato (2006). Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense.

Santaella, L. (2007). Navegar no ciberespaço : O perfil do leitor cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus.

Shohat; Stam (2006). Crítica da imagem eurocêntrica . São Paulo: Cosac Naify.

Stam, Robert (2003). Introdução à teoria do cinema . São Paulo: Papirus.

Vilela, Fernando. (2006). Lampião & Lancelote . São Paulo: Cosac Naify.

Zumthor, P.(1993). A Letra e a voz . São Paulo: Companhia das Letras.

Publicado

06-03-2014

Cómo citar

Fontana Baseio, M. A., & Zilda da Cunha, M. (2014). O multiculturalismo na literatura para a juventude: tensões, negociações e resistências. SOCIAL REVIEW. International Social Sciences Review Revista Internacional De Ciencias Sociales, 3(1). https://doi.org/10.37467/gka-revsocial.v3.1139

Número

Sección

Artículos de investigación