Paradoxo e implicações na criação da nova Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural: um passo para trás?
DOI:
https://doi.org/10.37467/gka-revsocial.v5.1343Palabras clave:
ANATER, PNATER, política pública, extensão rural, questão agráriaResumen
O projeto de lei para a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) foi aprovado no dia 7 de agosto de 2013, por unanimidade na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Com o objetivo de ampliar o alcance a novas tecnologias pelos produtores rurais de todo o país. Este trabalho visa sintetizar e criticar através de viés histórico da extensão rural a criação da nova ANATER por meio de avaliação dos seus objetivos, forma de atuação, organização administrativa e perspectivas futuras à sua atuação. A criação da nova agência remete ao histórico da extensão rural no país. A extensão rural vai muito além da implementação de novas técnicas de produção e aumento de renda e lucro para as famílias do campo, ela atinge níveis de estrutura política, econômica, social e filosóficas, sendo, portanto passível de sofrer variadas interferências e modificações, que podem ser tanto a nível sócio-cultural local como em níveis nacional. A criação de uma agência nacional interfere diretamente nessas variáveis, e deve ser avaliada as características locais e individuais de cada região para que se possa otimizar e adaptar de maneira correta a extensão rural e suas ações.
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