Narrativas orais indígenas como diálogos socioeducativos

Autores/as

  • Lílian Miranda Bastos Pacheco Universidade Estadual de Feira de Santana
  • Gabriela Barbosa Souza Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.37467/gka-revsocial.v8.2034

Palabras clave:

cultura indígena, narrativas orais, identidade, curriculum interétnico

Resumen

O presente estudo objetiva refletir sobre uma proposta de curriculum interétnico, a partir do trabalho com as narrativas orais. Primeiro serão enfatizados os conceitos de currículo oculto, cultura, cosmovisões, insinuando uma geopolítica do conhecimento. Posteriormente, será tratado o papel das narrativas orais como fonte de memória do povo Pataxó Hãhãhãi, a partir de depoimentos de membros do referido grupo cultural. Por fim, será analisado um conto oral dessa comunidade indígena. Destaca-se a importância da realização de estratégias de ensino a partir das narrativas locais para construção de um currículo intercultural, que tem como eixo principal o conceito de identidades culturais.

Citas

Araripe, F. M. A. (2004) Do patrimônio cultural e seus significados. Revista Transinformação, 16(2), pp. 111-122. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.scielo.br/pdf/tinf/v16n2/01.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-37862004000200001

Bakhtin, M (1997). Estética da criação verbal (trad. Maria Ermantina Pereira). São Paulo: Martins Fontes.

Batista, A. G.; Castanheira, M. L. & Santiago, A. L. (2006). Oralidade e Escrita: dificuldades de ensinoaprendizagem na alfabetização. In: Carvalho, M. A. F. and Mendonça, R. H. (orgs.). Práticas de Leitura e Escrita (pp. 76-81). Brasília: Ministério da Educação. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/grades/salto_ple.pdf

Bergamaschi, M. A. & Medeiros, J. S. (2010) História, memória e tradição na educação escolar indígena: o caso de uma escola Kaingang. Revista Brasileira de História, 30(60), pp. 55-75. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.scielo.br/pdf/rbh/v30n60/a04v3060.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-01882010000200004

Brasil, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado Federal. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html

Brasil, Ministério de Educação e do Desporto (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394/96 – 24 de Dezembro. Brasília: Congresso Nacional. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf

Brasil. Ministério de Educação e do Desporto/ Secretaria de Educação Fundamental (1998). Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC/SEF. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=26700

Carvalho, M. R. de; Souza, A. C. G.; Souza, J. M. de A. & Pedreira, H. P. (2012) Mapeando parentes: Identidade, memória, território e parentesco na Terra Indígena Caramuru Paraguaçu. Salvador: EdUFBa.

Cascudo, L. C. (2004) Contos tradicionais do Brasil. São Paulo: Global.

Díaz Barriga, A. (2006). La educación en valores: Avatares del currículum formal, oculto y los temas transversales. Revista Electrónica de Investigación Educativa, 8 (1). Consultado el 28 de septiembre de 2017 en: http://redie.uabc.mx/vol8no1/contenido-diazbarriga2.html

Halbwachs, M. (2003). A memória coletiva. São Paulo: Centauro Editora.

Justo, R. R. S. (2012). Sol e Lua: Reflexos das mudanças sociais no mito Cosmogônico do Povo Aikanã. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Letras) - Universidade Federal de Rondônia, Rondônia. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.mestradoemletras.unir.br/uploads/91240077/arquivos/JUSTO__Rosangela_Ribeiro_da_Silva_1044121210.pdf

Monte, N. L. (2000) Os Outros, Quem Somos? Formação de Professores Indígenas e Identidades Interculturais. Cadernos de Pesquisa, 111, pp. 7-29. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-15742000000300001&script=sci_abstract&tlng=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742000000300001

Moreno-González, A. (2016). La Mediación Artística. Arte para la transformación social, la inclusión social y el desarrollo comunitario. Barcelona: Ediciones Octaedro.

Moreno-González, A. (2013) La Cultura como Agente de Cambio Social en el Desarrollo Comunitario. Arte, Individuo y Sociedad, 25(1), pp. 95-110. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://revistas.ucm.es/index.php/ARIS/article/viewFile/41166/39375 DOI: https://doi.org/10.5209/rev_ARIS.2013.v25.n1.41166

Munduruku, D. (2012) O caráter Educativo do Movimento Indígena Brasileiro (1970-1990). São Paulo: Editora Paulinas.

Novais, C. A.; Carvalho, G. T., & Machado, M. Z. V. (2015) Leituras de jovens de camadas populares: Letramentos escolares e não escolares no Campo. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, 24(43), pp. 199-209. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/viewFile/1327/906 DOI: https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2015.v24.n43.p199-209

Ometto, C. B. C. N. (2012). As Mediações da Professora nos processos de constituição do sujeito falante. Anais do XVI Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino. São Paulo: Campinas. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.infoteca.inf.br/endipe/smarty/templates/arquivos_template/upload_arquivos/acervo/docs/1339d.pdf

Ometto, C. B. C. N. & Cristofoleti, R. C. (2016). O ensino-aprendizagem do processo de produção de textos: das mediações das professoras ao desenvolvimento da reflexividade nas crianças. In: Borges, C. L. C. and Castro, M. L. S. (org.), A Leitura e a (re) escritura no ensino aprendizagem de Língua Portuguesa (pp. 63-85). Editora da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), v.1.

Pacheco, L. M.B. (2017) Tempo e Narrativa. In: Pacheco, L. M.B. and Trinchão, G. M. C. (Org.) Tempo, cultura, linguagem: reflexões sobre área do conhecimento do desenho e algumas implicações (pp. 99-115). Salvador: EDUFBA.

Pelegrini, S.A. & Funari, P.P. (2008) O Que é Patrimônio Cultural Imaterial. São Paulo: Editora Brasiliense.

Pelegrini, S. A. (2008). Gestão do Patrimônio Imaterial Brasileiro na Contemporaneidade. Revista História, 27(2), pp. 145-173. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.pontaojongo.uff.br/sites/default/files/upload/a_gestao_do_patrimonio_imaterial_brasileiro.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-90742008000200008

Propp, V. (2011). Morfologia del Cuento. Madrid: Editorial Fundamentos.

Reis, L. M. R (1992). O que é conto. São Paulo: Editora Brasiliense.

Souza, G. B. (2016) Os Contos do Povo Indígena Pataxó Hãhãhãi: Um Diálogo Intercultural. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Educação) – Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/372

Travaglia, L. C. (2007) A caracterização de categorias de texto: tipos, gêneros e espécies. Revista Alfa, 1(51), pp. 39-79. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1426/1127

Walsh, C. (2008). Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencias político- pistémicas de refundar el Estado. Revista Tabula Rasa, 9, pp. 131-152. Consultado em 28 de setembro de 2017 em: http://www.scielo.org.co/pdf/tara/n9/n9a09.pdf DOI: https://doi.org/10.25058/20112742.343

Warneir, J.-P. (2004). La Mondialisation de la Cultura. Paris: La Decouverte.

Publicado

01-08-2019

Cómo citar

Bastos Pacheco, L. M., & Barbosa Souza, G. (2019). Narrativas orais indígenas como diálogos socioeducativos . SOCIAL REVIEW. International Social Sciences Review Revista Internacional De Ciencias Sociales, 8(2), 81–92. https://doi.org/10.37467/gka-revsocial.v8.2034

Número

Sección

Artículos de investigación