O Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) e o Serviço Social: uma relação mimética?
DOI:
https://doi.org/10.37467/gka-revsocial.v5.477Palabras clave:
NASF, erviço social, pesquisa em saúdeResumen
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), criado em 2008 é um dispositivo estratégico para apoiar a expansão da Estratégia Saúde da Família (ESF) e, consequentemente a Atenção Primária à Saúde (APS) ou Atenção Básica (AB). Sabe-se que é no universo da APS que acontecem todas as situações possíveis que incidem nos processos de saúde / doença. Ou seja, é neste espaço, nas diferentes comunidades, se expressando na forma de sintomas, dores, queixas, dores, ou lamentos que se concretizam as mais dramáticas e ricas expressões da questão social que são concebidas e entendidas como exigências em saúde. Este artigo aborda o NASF e sua importância como dispositivo na configuração atual da política de saúde, a partir de estudos e pesquisas realizadas por pesquisadores vinculados a um programa de Pós-graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica/PUCRS/Brasil. Essa equipe de pesquisadores, há mais de uma década, centraliza suas pesquisas sobre a política de saúde, em particular na intersetorialidade entre as políticas sociais e, mais recentemente, ao NASF. Adensar os estudos sobre este tema é tanto responsabilidade ética para a qualificação de uma política social de caráter universal como para qualificar o espaço ocupacional, onde o assistente social realiza sua prática profissional. Portanto, os estudos sobre o NASF são estudos sobre a profissão, processo de trabalho e as responsabilidades dos assistentes sociais nas práticas que estão em consonância com o preconizado pela Política de Saúde brasileira e pelo Projeto Ético Político do Serviço Social. Este artigo apresenta reflexões sobre relação entre o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e Serviço Social e alerta para o risco do estabelecimento de uma relação mimética entre NASF & Serviço Social, com fronteiras difusas, diluição de objetivos e papeis e aponta a pesquisa como forma de construir conhecimento e qualificar essa relação.
Citas
Bellini, M. I. B. et al . (2014). Intersetorialidade e políticas sociais:interfaces e diálogos. Porto Alegre, Brasil: EDIPUCRS.
Bellini, M. I. B. e Faler, C. S. (2014). Intersetorialidade & fragmentação: partículas a respeito in Intersetorialidade e políticas sociais:interfaces e diálogos . Porto Alegre, Brasil: EDIPUCRS.
Bolzan, L. de M. et al . (2013). Desafios e potencialidades do exercício profissional do assistente social na Atenção Básica em Saúde in IV Seminário de Política Social no MERCOSUL
Crise Mundial e Impactos nas Políticas Sociais no Sul da América Latina . Brasil: Universidade Católica.
Costa, M. D. H. da. (2006). O Trabalho nos Serviços de Saúde e a Inserção dos(as) Assistentes Sociais in Serviço social e saúde . São Paulo, Brasil: OPAS,OMS.
Frias, P. G. et al . (2010). Atributos da Qualidade em Saúde in Avaliação em Saúde.Bases Conceituais e operacionais . Rio de Janeiro, Brasil: MedBrook.
Guerra, Y. (2000). Instrumentalidade do processo de trabalho e serviço social. In Serviço Social & Sociedade . São Paulo, Brasil: Cortez.
Guerra, Y. (2002). A instrumentalidade do serviço social . São Paulo, Brasil: Cortez.
Guerra, Y. (2004). A propósito da instrumentalidade do ServiçoSocial. In Debates Sociais, 63 e 64 ,CBCISS & ICSW.
Guerra, Y. (2009). A dimensão investigativa no exercício profissional in Serviço social direitos sociais e competências profissionais . Brasilia, Brasil: CEFSS/ABEPSS.
Iamamoto, M. V. (1995). Renovação e conservadorismo no serviço social: ensaios críticos. São Paulo, Brasil: Cortez.
Iamamoto, M. V. (2004). O Serviço social na contemporaneidade :trabalho e formação prossional . São Paulo, Brasil: Cortez.
Iamamoto, M. V. (2009). O serviço social na cena contemporânea in Serviço social direitos sociais e competências profissionais . Brasilia, Brasil: CEFSS/ABEPSS.
Ministério da Saúde. (2010). Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família . Brasília, Brasil.
Netto, J. P. (1992). Capitalismo monopolista e Serviço Social . São Paulo, Brasil: Cortez.
Nunes, E. D., Marcondes, W. B. e Cabral, C. S. (2010). A saúde coletiva como pratica cientifica in Pesquisa em Saúde Coletiva . (pp.105-126). Rio de Janeiro, Brasil: Editora Fiocruz.
Starfield, B. (2004). Atenção primaria: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasil: Ministério da Saúde.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que publiquen en esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán los derechos morales sobre la obra y cederán a la revista los derechos comerciales.